sexta-feira, 3 de junho de 2016

O perdão


Nota introdutória: 
No pedal, no momento que estamos só, em contato conosco, apreciamos vivências profundas, geralmente nos conduzindo a ressignificação da vida. A experiência do perdão é uma delas.

O perdoar e o se perdoar (este, por vezes, mais importante) deve ser um exercício contínuo, pois é libertador e liberdade é um processo. 
O perdão passa pela revisão de algumas ações - é um avaliar se haveria uma forma mais amorosa de agir, de estar com outro, consigo e com a vida.
O perdão não é um gesto que passa pela culpa, ao contrário! Tem mais haver com o gesto movido pelo amor.
O perdão também não é um gesto movido pelo arrependimento ou pela ansiedade, que é o afã de reparar.
É claro que se houver possibilidade é importante pedir verdadeiramente desculpas. De modo semelhante é fundamental tentar reparar, mas sempre aprender com toda a lição.
Porém, se os "erros" persistirem e você  é recorrente em pedir desculpas pelas mesmas coisas, isso não é bom (porque o gesto do perdão não está no caminho certo).
O importante nesse caso é direcionar o "olhar para dentro" e buscar compreender o que leva você a repetição. Procure identificar o "nó" e "mergulhe" nele. Entre em contato com as tensões, conflitos, ânsias, o que surgir. Haverá certamente uma história não resolvida que precisa ser vivida e, em algum nível, perdoada.

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