domingo, 31 de janeiro de 2016

A bicicleta é movimento crítico?

No dia 29 de janeiro (de 2016) Petrolina teve sua versão do Massa Crítica (do inglês Critical Mass -, que tem sido nomeado em muitas cidades do Brasil como BICICLETADA. E esta foi a sua nomeação no Vale do São Francisco. 

De um maneira geral o movimento “Massa Crítica” visa conscientizar as pessoas para um meio de transporte não poluidor, além de questões relacionadas a qualidade de vida e a convivência entre as pessoas, sobretudo nos meios urbanos (ver https://pt.wikipedia.org/wiki/Massa_Cr%C3%ADtica_(evento) ).




Os movimentos ciclísticos em Juazeiro e Petrolina estão em ascensão, seguindo uma “onda” que toma conta em todo o Brasil (há quem diga que o ciclismo é hoje o segundo esporte mais praticado no país). E isso é muito bom, uma vez que cada vez mais as pessoas passam a ter uma prática esportiva, saindo do sedentarismo e conhecendo as ruas via novas perspectivas. Entretanto, isso não parece ser suficiente se o hábito de andar de bicicleta ficar circunscrito aos passeios noturnos ou as pedaladas de final de semana.

A Bicicletada, em nosso contexto regional, precisa ser mais incisiva no que diz respeito aos avanços para as mudanças de hábitos em relação ao uso da bike como meio de transporte. Do ponto de vista de uma mudança social não é suficiente a pessoa assumir o “pedal” com uma atividade esportiva ou de lazer, se mantem as práticas convencionais de transporte, sobretudo os que usam combustível fóssil e de uso individual (o que termina poluindo e congestionando as cidades, deixando-as violentas e desumanizadas).

É claro que pode ser considerado um avanço em ter centenas de pessoas usando bikes, mesmo que por hobby. Estas, quem sabem, podem, em breve, sair dos seus supostos confortos dos carros e começar a pedalar até o trabalho, escolas, feiras, padarias...


Há ainda a questão da classe social que capitaneia o movimento em nossa região, que é a classe média. Fica a questão de como operar o movimento considerando essa características. Além disso, tem toda a trama comercial e industrial que gira em torno da “onda das bikes”. Bem, mas tudo isso faz parte da dinâmica de movimentos que propõem transformações na sociedade.  

domingo, 17 de janeiro de 2016

Eis aqui registros de ricas e significantes aventuras de pedal!

A trupe patogênica (Faltou só Sr Aristides)

(Del, Ale e eu nas margens do lago morte - Chile)

Pregando-me para os quase 70 Km de Veredão - aventura solitária nas tripas do sertão,

Começo do pedal.. saindo do carro

Bela brincando um pouco enquanto me arrumava

Pose de saída

A chegada - lascado!