Durante quase todo nosso percurso fizemos a Estrada Real, quer dizer, trilhas e ou trechos vicinais. Entretanto, pegamos partes de asfalto, BR, especificamente a BR 040.
Quando estávamos na O40, já no estado do RJ, algumas situações, em relação ao comportamento dos motoristas, nos chamaram atenção.
Enquanto Paulo, Nilo e eu pedalávamos no acostamento, passou um caminhão baú e o carona perguntou:
- Quer carona?
Respondemos:
- Não, obrigado!
O carona replicou:
- Então vão tomar no cu!
Já muito cansados, paramos em um ponto de ônibus para fazermos um lanche e descansarmos. Nilo e Paulo deitaram no banco. Esse ponto era bem na subida e numa curva, de modo que os carros passavam devagar, além da possibilidade de enxergar quem estava no ponto.
Uma carreta passou e buzinou bem no ouvido dos caras.
Mas também foi chegando ao Rio de Janeiro que recebemos mais cumprimentos dos motoristas. Até o corpo de bombeiros ligou a sirene para nos cumprimentar!
É claro que isso poderia acontecer, em
relação aos tratos negativos, em qualquer lugar e que no Rio existem pessoas muito cordiais. Além disso, gosto muito do Rio. Mas que esses acontecimentos parecem ser típicos, ah isso parecem! Ou seja, essa receptividade acalorada misturada com grosseria.
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