quinta-feira, 23 de junho de 2016

Experiências de religiosidade/místicas O Caso Chico




 Essa viagem da Estrada Real foi, pelo menos para mim, muito significativa do ponto de vista das experiências de religiosidade. Isso significa dizer que que vivi experiências de transcendência, de resignificações existenciais e mesmo uma abertura para a vida via uma racionalidade mística, uma racionalidade transcendente. 


De modo particular e sobre essas experiências, gostaria de narrar a leitura feita por uma companheira, a Giovana, a propósito do acidente ocorrido com o parceiro Chico. 

Quando decidimos sair de Casa Grande, pegamos uma estrada (na verdade descobrimos depois que estávamos em um caminho errado) de barro, com muitas descidas e subidas íngremes, e que daria (sem sabermos) na temível BR 040. E pela distância e nosso ritmo, certamente cairíamos na BR à noite, o que seria deveras temerário.

Graças a fatalidade de Chico tivemos que voltar e reorganizar nosso itinerário, pegando, dessa vez, o caminho correto, ou pelo menos o mais prudente.

O acidente de Chico teria nos livrado de algo pior? Teria sido Chico o nosso Guia (na verdade Chico geralmente assume esse papel de Guia e cuidador do grupo)? Chico teria se “doado” para salvar o grupo? Houve uma “intervenção” divina nessa história?


Bem, essa é uma leitura mística, que foge, com certeza, a racionalidade técnica e a lógica científica tradicional. Mas por que não abrir a possibilidade para “ler” a realidade via as experiências de religiosidade ou místicas?

Vivendo, pensando... e pedalando.







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