domingo, 8 de fevereiro de 2015

A magrela - o começo

A magrela, como a bicicleta é carinhosamente conhecida, parece ser uma dessas invenções humanas apaixonantes. Não sei se é porque dá uma sensação de que a gente flutua ao pedalar, como que em um sonho onde voamos e sentimos coisas agradáveis que beiram a sensação de liberdade e de poderes mágicos. Sim, liberdade tem sido uma palavra bem colocada para estar ao lado do verbo “bicicletar”! Essa máquina moderna que, contraditoriamente, assume uma marca de superação do modus vivendis contemporâneo do consumo, poluição, ostentação... A bicicleta, atualmente, ou melhor, o ciclismo, tem sido encarado como um estilo de vida onde o que se preza é a simplicidade, a amizade, o respeito à natureza e uma crítica a sociedade de consumo, que é veloz, poluidora e sem tempo para desfrutar das belas e simples coisas da vida, como um pôr do sol, um sorriso ou um canto de passarinho na beira de uma estrada qualquer.

Eu sempre gostei de bike. Quando criança viajava e fazia várias aventuras no meu mundo fantasioso de brincar. Mesmo adolescente e adulto, a magrelita sempre esteve ao meu lado. Porém, parece que agora ela veio com força e se mostra tendência, quase estilo de vida. Muitos dos meus conhecidos são “mordidos” por esta onda da bike. Eu gosto e acho que faz muito bem para todos!

Foi no assumir a intensidade dessa “onda” e na aventura que se horizonta de uma viagem de 1000 km na Patagônia (El Calafate à Ushuaia), que decidi escrever este livro (aberto) tentando dar uma organizada a partir de quatro grandes eixos:

1)    Psicologia do esporte (e do trânsito);
2)    Processos de ensino-aprendizagem;
3)    Desenvolvimento pessoal como rastros de uma pesquisa etnomedológica (fenomenológica);
4)    Outros toques e rumo à Patagônia.




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