A
magrela, como a bicicleta é carinhosamente conhecida, parece ser uma dessas
invenções humanas apaixonantes. Não sei se é porque dá uma sensação de que a
gente flutua ao pedalar, como que em um sonho onde voamos e sentimos coisas agradáveis
que beiram a sensação de liberdade e de poderes mágicos. Sim, liberdade tem
sido uma palavra bem colocada para estar ao lado do verbo “bicicletar”! Essa
máquina moderna que, contraditoriamente, assume uma marca de superação do modus vivendis contemporâneo do consumo,
poluição, ostentação... A bicicleta, atualmente, ou melhor, o ciclismo, tem
sido encarado como um estilo de vida onde o que se preza é a simplicidade, a
amizade, o respeito à natureza e uma crítica a sociedade de consumo, que é veloz,
poluidora e sem tempo para desfrutar das belas e simples coisas da vida, como
um pôr do sol, um sorriso ou um canto de passarinho na beira de uma estrada
qualquer.
Eu sempre gostei de bike. Quando criança viajava e fazia
várias aventuras no meu mundo fantasioso de brincar. Mesmo adolescente e
adulto, a magrelita sempre esteve ao meu lado. Porém, parece que agora ela veio
com força e se mostra tendência, quase estilo de vida. Muitos dos meus conhecidos
são “mordidos” por esta onda da bike. Eu gosto e acho que faz muito bem para
todos!
Foi no assumir a intensidade dessa “onda” e na aventura que
se horizonta de uma viagem de 1000 km na Patagônia (El Calafate à Ushuaia), que
decidi escrever este livro (aberto) tentando dar uma organizada a partir de quatro
grandes eixos:
1)
Psicologia do esporte (e do trânsito);
2)
Processos de ensino-aprendizagem;
3)
Desenvolvimento pessoal como rastros de
uma pesquisa etnomedológica (fenomenológica);
4) Outros toques e rumo à Patagônia.
4) Outros toques e rumo à Patagônia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário